Quatro
pessoas presas pelo crime de exploração sexual, inclusive de
adolescentes, foram condenadas a penas que variam de três a 17 anos
de prisão. Os réus foram presos à época durante a investigação
do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)
de Chapecó - força-tarefa formada pelo Ministério Público de
Santa Catarina (MPSC), Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria
da Fazenda e Polícia Rodoviária Estadual. A denúncia contra os
réus foi apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça de Chapecó.
Marcelo
de Lima e Letícia Malacarne, que, conforme a ação penal,
idealizaram, criaram e mantiveram na região Oeste uma "agência de
programas" identificada e intitulada "Segredo Garotos e Garotas¿
ou "Segredo Garotas", foram condenados a 17 anos de prisão cada
um, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 50 dias multa.
Rosaleni
Neckel Pessato, que fez imagens pornográficas de garotas de
programa, inclusive adolescentes, para divulgação nos sites da
"agência", foi condenada a 8 anos de reclusão, em regime
semiaberto, e ao pagamento de 20 dias multa. Já Renato Antônio
Fetter, que conduzia as garotas de programa até os clientes, foi
condenado a três anos de reclusão, em regime aberto e ao pagamento
de 20 dias-multa. A sentença é passível de recurso.
Redação: Coordenadoria de Comunicação Social