sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CONGRESSO INDÍGENA EM CHAPECÓ

Congresso indígena lota Centro de Eventos de Chapecó

Cerca de setecentas pessoas, dentre lideranças e comunidade indígena, autoridades, entidades não governamentais participaram do I Congresso Sulbrasileiro de Promoção dos Direitos Indígenas, encerrado hoje em Chapecó. Considerado um sucesso pela organização e pelos participantes do evento, várias discussões abordaram dezenas de temas relativos aos povos indígenas, como a proteção ao trabalho indígena, o sindicalismo indígena, os direitos dos povos indígenas na sociedade contemporânea, educação e cultura, gestão territorial, saúde, direitos humanos, usos e costumes, protagonismo indígena, movimentos indígenas no Brasil e na Bolivia, concepções indígenas de justiça, Estatuto da Criança e do Adolescente, família e relações de gênero, ocupação tradicional e formas alternativas de acesso à terra, políticas públicas, desafios e perspectivas na América Latina, etc.
O Congresso culminou na edição da Carta de Chapecó, instrumento destinado a veicular junto às autoridades públicas (executivo, legislativo e judiciário), nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), as principais conclusões e reivindicações do movimento indígena brasileiro, como também o Fórum Permanente de Promoção dos Direitos Indígenas, espaço destinado à continuidade dos debates para reivindicação de melhoria das condições sociais dos povos indígenas em todos os aspectos. O Congresso é resultado da articulação da RAPI – Rede de Atenção aos Povos Indígenas, com a coordenação articulada do Ministério Público do Trabalho – Procuradoria do Trabalho no Município de Chapecó, do Ministério Público do Estado de Santa Catarina – Promotoria da Infância e Juventude de Chapecó, e do Ministério Público Federal – Procuradoria da República no Município de Chapecó, na pessoa de Marcelo José Ferlin D’Ambroso, Vania Cella Piazza e Renato Rezende.