
Conforme apurado, o acesso aos editais das licitações daquele município eram vinculados ao pagamento de R$ 500,00 (quinhentos reais), fato que dificultava o amplo conhecimento do ato público.
No entender do MP, tal cobrança é ilegal, uma vez que segundo a lei de licitações apenas pode ser exigido o valor referente à impressão do material.
O segredo em que eram mantidos tais editais era tão grande, que nem mesmo uma servidora do Ministério Público conseguiu acesso a um edital na Prefeitura de Planalto Alegre, salvo se pagasse o valor exigido.
No caso, o valor exigido seria equivalente a quase duzentas vezes o valor das fotocópias ou de um CD contendo o material do edital.