
Para Tuma Júnior, que é delegado de carreira da Polícia Civil de São Paulo, somente a atuação integrada das forças da lei - como é caso do GNCOC, que reúne os Ministérios Públicos dos Estados e a Procuradoria da República - é eficiente para derrotar o crime porque o atinge no seu comando e no seu bolso. O Secretário Nacional de Segurança diz que o crime se profissionalizou e é administrado como uma empresa: "nós não temos outro tipo de criminalidade que não seja a organizada". Por isso, o uso de ferramentas de inteligência e a atuação em conjunto e sistemática contra a lavagem de dinheiro e a corrupção são, segundo Tuma Júnior, fatais para os criminosos: "Cada vez que prendemos um pequeno traficante, um gerente ou tesoureiro do tráfico, outros dez aparecem para ocupar o lugar dele. Mas quando recuperamos o dinheiro que é resultado do tráfico, da lavagem, atingimos o negócio, o lucro, e o bandido precisa saber que o crime realmente não compensa."
O Presidente do GNCOC, Gercino Gerson Gomes Neto, Procurador-Geral de Justiça de Santa Catarina, reforçou a idéia de união de forças: "só se faz o cambate ao crime interagindo". O chefe do Ministério Público catarinense agradeceu a participação do convidado e de todos os particpantes da reunião, que, segundo ele, foi a maior já realizada "com 130 inscritos e 117 presentes nos três dias de discussões e planejamento."
Fonte: Comunicação Social do Ministério Público de Santa Catarina.
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